Certezas de que a mim só me importa a minha família;
Certezas de que mais ninguém fará por mim aquilo que eu faço pelos outros;
Certezas de que se não for eu a fazer por mim, mais ninguém fará;
Certezas de que o egocentrismo é a palavra que faz mover o mundo, não o amor ou o dinheiro, isso são balelas de livros;
Certezas de que tenho comigo uma pessoa que me ama e que me compreende, assim como uma família que apesar de todos os problemas, naturais em qualquer família, se une sempre em qualquer ocasião, para defender o próximo;
Certezas de que não posso confiar em ninguém para além deste círculo;
Certezas de que o Karma funciona e é tramado (por isso
watch out, what goes around comes around);
Certezas do que já fui e já não sou;
Certezas do que agora sou e que nunca fui;
Certezas de que fiz escolhas erradas, muitas;
Certezas de que essas escolhas resultaram em melhores conclusões e que outras tantas me trouxeram dissabores;
Certezas de que o meu coração construiu uma fortaleza, onde já mais ninguém pode entrar, sob pena de me magoar;
Certezas de que sempre se aproveitaram de mim como arma de arremesso, quando o que eu pensava era que se estavam a aproximar de mim pelo que sou;
São certezas que doem, mas são certezas. E isto ninguém me tira.