25 de fevereiro de 2013

Da ausência de palavras...

Não tenho escrito muito, é verdade. Não me apetece e para ser sincera não tenho tido muito tempo. Mas na verdade as coisas continuam na mesma. Uns dias parece que melhoram, mas logo de seguida vejo que não passou de mais uma ilusão. Se arrependimento matasse eu já não estaria cá. 

Começo a acreditar no que o povo diz: "as pessoas não mudam, revelam-se". Isto é um facto. E eu estou a aprender isto da pior maneira. Só me resta deixar que as coisas se resolvam por elas. Se não se resolverem há-de chegar a altura do corte final. Ainda não estamos nessa altura, mas tenho a certeza que pelo andar da carruagem a coisa vai-se dar, e não há-de faltar muito. 

O tom deste blog tem andado meio depressivo, eu sei, mas na verdade é assim que me sinto. E este espaço é o meu espaço, o meu espelho. Escrever faz-me sentir melhor, porque começo a verbalizar aquilo que sinto, ainda que o faça para o nada e para ninguém. Mas só o facto de escrever alivia-me. 

Perdoem-me a ausência, mas prometo que vou animar as coisas um bocadinho por aqui! 

1 de fevereiro de 2013

Esgotamento de palavras e de emoções

Como tenho vindo a falar, há coisas que já não valem a pena, não valem o esforço e não valem as lágrimas. Já chorei, já gritei, já discuti, mas agora não. Agora o meu discurso esgotou-se. As minhas palavras acabaram. Agora é só "olá", "adeus" e pouco mais...Agora preciso de me soltar, de me "desamarrar", de não me chatear com coisas que antes me molestavam. As minhas emoções precisam de ser repostas, precisam de um zen mode que em tempos estava difícil de alcançar. Vou começar a tratar disto.

De facto, certas e determinadas emoções são difíceis de largar, mas não são impossíveis. É trabalhar esse aspecto e deixar o universo dar-lhes o devido rumo. Cada vez mais estou a pensar em mim e nos meus. Cada vez mais me estou a desapegar do que me andava a fazer mal. Tomei decisões erradas que não podem voltar atrás? Sim. Mas isso agora não me interessa. Sou uma pessoa de palavra, não volto atrás nas minhas decisões, por mais que isso me custe e por mais que esteja a ser injusta comigo mesma. Simplesmente não volto. Mas confio no universo para me ajudar a suportar a má decisão que tomei. às vezes são as más decisões que trazem ao de cima tudo aquilo que precisamos de ver mas estamos muito cegos para conseguir alcançar.

What goes around comes around e isso está mesmo a acontecer, é impressionante. Tudo aquilo que me têm feito, estão a ter em dobro. Eu nunca o desejei, mas alguém superior e que comanda "o jogo" deve ter  achado que eu estava a sofrer grandes injustiças. 

heart less