15 de dezembro de 2011

Música do Mês #3


Esta é a música deste mês. 
Esta é a música que me acompanhava nas noites em que pensava se devia dar o passo em frente ou não. 
Esta é a música que reflecte o que eu e o R. fomos e somos.
Esta é uma das músicas que irá tocar no nosso casamento, certamente.

Porque eu e ele pertencemos um ao outro.

E é isto!

12 de dezembro de 2011

Parabéns a nós!

Faz hoje 6 anos que a minha vida mudou. E mudou para melhor. Faz hoje 6 anos que comecei a namorar com o homem da minha vida. Já o conhecia há muito, no entanto nunca imaginei que acabássemos juntos. Faz hoje 6 anos que tive que escolher entre o amor e uma amizade antiga mas há muito tempo esquecida com a ex-namorada dele. Claro que vocês agora dizem: "ah grande puta, ficaste com o ex-namorado da tua amiga!" e eu respondo que sim. Apesar de já não me dar com ela há muito havia sempre aquele respeito, mas...não deu para evitar. Para mim ele não era o "ex-namorado-da-amiga", mas era o "namorado-que-eu-queria". E embora este assunto me tenha dado umas valentes noites sem dormir, decidi seguir em frente. Decidi arriscar. Sofremos? Sim. Até porque ela não aceitou o facto de o "ex-namorado" ter seguido em frente com a vida dele com a "ex-amiga" dela.

Foram muitos os obstáculos que nos tentaram impedir de sermos felizes, mas a verdade é que conseguimos ultrapassá-los e hoje olhamos para trás, recordamos e concluímos que sem esses obstáculos não éramos quem somos hoje. No fundo esses obstáculos fizeram-nos crescer como casal, fortaleceram a nossa relação, o nosso amor e a nossa amizade. Enfrentámos tudo e todos de mãos dadas e conseguimos chegar onde chegámos. Moramos juntos, ainda não somos casados, mas já somos uma família. 

Assim continuaremos, espero, durante anos e anos, "até que a morte nos separe".

Parabéns a nós!

Amo-te R.

29 de novembro de 2011

Parabéns N. e T.



Os meus amigos N. e T. foram no Sábado dia 26 de Novembro pelas 7h da manhã papás de uma menina! A pequena Matilde! Claro que a fomos logo visitar no segundo dia de vida e ela é linda de morrer, coisinha mais fofa! Até agora tem-se portado bem, é uma verdadeira princesa! A mãe N. é uma valente! Parabéns aos dois!

Matilde, bem vinda ao nosso mundo louco!

Um beijinho muito especial para todos!

Lido bem com críticas construtivas...

...mas sinceramente não consigo lidar com críticas gratuitas. O dizerem que não gostam porque não gostam para mim não dá. Sou professora assistente no ensino superior, mas sou muito nova. Digamos que acabei a Licenciatura e convidaram-me logo para dar aulas (sob a alçada de um regente). Aceitei pelo desafio (eu adoro desafios), mas a verdade é que sempre me senti insegura quando pensava em falar para um público e desempenhar um papel de "professora". Já lá vão quase 3 anos e até hoje sempre tive um bom feedback dos alunos, sempre me aceitaram muito bem, e por ser nova sempre me reconheceram mérito e olhavam para mim como um modelo a seguir. Até que apanho uma turma este ano que pensa exactamente ao contrário. É uma turma à qual dou aulas simultaneamente com outras três turmas, e só essa turma é que se queixa. Nunca pensei que o feedback dessa turma em particular fosse mau, até porque nunca mo disseram (e talvez a ideia fosse mesmo essa, não me dizer nada). No entanto, não gosto de saber por "portas e travessas" que pessoas "mal formadas" me "difamam" desta forma. Certos elementos da turma dizem mesmo ser inadmissível terem uma professora como eu, que não explica, não tira dúvidas, não nos acrescenta nada de bom e ainda por cima é super nova, que sabe ela da vida?. Estamos a falar de uma turma de primeiro ano, já com este tipo de atitude. Claro que isto não me devia afectar, eu sei, eu sei, que parva que sou, mas a verdade é que isto me afecta e à séria. Porque críticas construtivas aceito-as de bom grado, e até valorizo quem me critique de forma construtiva, é sinal que se preocupa comigo e que quer que eu "cresça". Mas as críticas gratuitas não. As críticas gratuitas vêm de pessoas maldosas e invejosas. E com isso eu não sei lidar, pelo menos dentro de uma sala de aula. E dar uma aula com alguns olhos fulminantes a olharem para nós como se fôssemos um zero à esquerda, e sabendo eu o que sei hoje, não é fácil, digo-vos. As pernas tremem, a boa seca, as palavras baralham-se e fico meia parva, parece que nunca dei uma aula na vida.

 Mas isto é mesmo assim, e eu sei que vou apanhar muita estalada ao longo da minha vida. Lá está, é preciso "crescer" para saber lidar com estas situações, e se calhar o que me falta é calo. Por outro lado o feedback de todos os outros alunos é tão positivo que me faz encarar esta situação como uma pedra no meu caminho. Com as pedras que encontro no caminho, vou construir um castelo, e mais tarde refugio-me nele. Isto tem de certeza um propósito na minha vida, e eu só tenho que tirar disto as principais ilações. Quanto ao resto, é apenas isso, resto. Críticas gratuitas incomodam-me, deixam-me insegura, mas pelos vistos nada me faz quebrar. Tenho uma força que não sabia que tinha, e que hoje consegui demonstrar (e rimei!). 

Obrigada M.P., J., N., S., M.V. e M. que me instigaram a ser mais madura! E obrigada ao R. que sempre me apoiou e diz que eu sou a melhor pessoa do mundo, e que se todos gostam de mim menos estes, então estes é que não me merecem.


E é nisto que preciso de me concentrar.

24 de novembro de 2011

Coisas que me irritam #3

Se há coisa que me irrita é estar numa fila para pagar alguma coisa ou até para levantar dinheiro e a pessoa que está atrás de mim está tão perto que lhe sinto a respiração. Odeio que não respeitem o meu espaço. Hoje até um carrinho de bébé encostaram às minhas pernas e quase não me deixaram tirar o tabuleiro do meu almoço. Já me aconteceu querer marcar o código do cartão multibanco e ter uma pessoa tão perto de mim a olhar para a máquina que tive que lhe dizer "Olhe, desculpe, estou a incomodá-la? É que se eu não a estou a incomodar, a senhora por sua vez está-me a incomodar a mim. Agradecia que me deixasse marcar o meu código em paz e ir à minha vidinha, posso?" Ela ficou muito indignada e achou que eu estava só a ser irritante e malcriada, mas eu cá acho que a malcriada foi ela, não eu.

Long Live Queen...

A 24 de Novembro de 1991 o mundo da música ficou mais pobre, e o céu ganhou mais uma estrela. Freddy Mercury faleceu a este dia, vítima de HIV. Faz hoje 20 anos, e embora eu na altura fosse pequena, lembro-me perfeitamente. Cresci a ouvir Queen, muito por influência do meu pai e dos meus tios. Sabia (e sei) as músicas de cor e estava sempre a pedir para porem a tocar. 

Esta banda é-me particularmente especial porque me faz lembrar uma pessoa muito especial, que infelizmente também já partiu. O meu tio J. adorava os Queen. E ele era muito parecido com o Freddy Mercury. Eu adorava o meu tio, e ele adorava-me a mim. Lembro-me que sempre que me via gritava "anda cá ao tio, mon amour!" Não há um dia que esta frase não entoe na minha cabeça, e não há um dia que eu não me lembre dele. Por pequenas coisas, pequenos gestos, pequenas frases...A saudade aperta e dói.. Já se passaram dois anos e dez meses, e a dor permanece. Não vejo que alguma coisa vá mudar isso.


19 de novembro de 2011

Prendas de Natal

Ora, o nosso Natal este ano vai ter algumas surpresas. Eu sei que disse neste post que não ia dar prendas de Natal a ninguém, a não ser às crianças, aos meus pais e ao R. Bom, andei a ter ideias e arrependi-me. Apesar de estarmos em época de crise, e as prendas de natal não fazerem falta nenhuma, achei por bem regalar a minha família com mini-mini cabazes feitos por mim com a ajuda da minha Bimby! É original e eu sei que a minha família adora estes miminhos!

Cabaz para Homem: Bailey's e biscoitos de manteiga e gengibre
Cabaz para Senhora: um frasco de compota (sabor ainda por decidir), azeite aromatizado e biscoitos de manteiga e gengibre.

Tudo Bimby made! Acho que todos vão gostar! Se não gostarem, fica a intenção! ;)


(ah como eu adoro a minha Bimby!)

18 de novembro de 2011

A minha gata Mia...

...é linda de morrer. Tem um ano e dois meses e porta-se que nem uma Princesa.

A Mia tem muitos nomes, para além de Mia: é vulgarmente chamada de Picolito, Piccola, Fofica, Pimpolha, Pimpolhita, e quando estamos muito chateados é chamada de Gatedo.
A Mia é muito carismática, e tão inteligente que só lhe falta falar. Mas para mim ela fala com os olhos...através do olhar dela percebo o que ela quer, o que vai fazer, ou o que pretende fazer mas sabe que não pode.
A Mia é muito limpinha e não faz as necessidades fora do caixote. Se o caixote está cheio para o gosto dela, ela mia e refila muito.
A Mia dorme em cima de mim e acorda-me com beijinhos. Quando acordo e me levanto pede-me leitinho, com os seus miados de mimo.
A Mia adora enroscar-se nas minhas camisolas, e dorme em cima delas quando eu não estou em casa.
A Mia não gosta que lhe peguem ao colo, ela própria se quiser senta-se no colo, não gosta que a obriguem. Ela não se isola, e esteja eu em que parte estiver da casa ela está ao pé de mim.
A Mia é muito mimada, mas nós gostamos dela assim.

E esta é a nossa Mia:

Fim-de-semana

Este fim-de-semana promete...promete uns belos de uns filmes, num belo de um sofá, com uma bela duma caneca de café, uns belos de uns biscoitos, uns belos de uns cobertores e uma bela duma companhia. Tudo isto para combinar com o belo tempo que se faz sentir lá fora.

Quanto a mim, esta é a melhor parte do Inverno. A chuva e a trovoada podiam ficar de fora dos planos. Mas se não houvesse chuva e trovoada talvez não me apetecesse fazer este programa. Pronto, a vida é feita destas indecisões, não se pode ter tudo.

16 de novembro de 2011

Coisas que me irritam #2

Pessoas que ressonam. O barulho constante do ressonar é uma coisa que me deixa fora de mim! Graças a Deus que o R. (ainda) não lhe deu para isso. Quando (e se) der muda-se de malas e bagagens para a sala, porque não suporto o barulho!

15 de novembro de 2011

Coisas que me irritam #1

...para além da mentira e da prepotência, as pessoas estúpidas também me irritam. Há as pessoas um pouco estúpidas, há as estúpidas e há as muito estúpidas. E ultimamente ando a lidar com as muito estúpidas. Dizem que nos tornamos parecidos com as pessoas com quem mais lidamos (e neste caso não me estou a referir aos meus amigos, esses não se enquadram nestas definições). Por essa ordem de ideias será que vou ficar muito estúpida? Sinceramente não me apetecia nada...

A estupidez é um defeito que infelizmente assiste a muita gente e não há cura para isto. A coisa para mim resolvia-se a juntar todas as pessoas que se incluem nas de um pouco estúpidas, as estúpidas e as muito estúpidas num barco e mandá-las passear pelo triângulo das Bermudas, para ver se não voltavam. O mundo era bem melhor e não havia mais problemas por razões estúpidas.

Ai, se a estupidez pagasse imposto andava aí tanta maltinha carimbada. E vá-se lá saber se não saíamos deste buraco num instante.

11 de novembro de 2011

O perfeito dia "Não"...

...é definitivamente hoje. Continuo de neura. Chove a potes. Dormir mal. Tive pesadelos. Cheguei ao trabalho e não tinha lugar na garagem (o que ultimamente tem vindo a suceder com muita frequência e me leva muitas vezes a estacionar num lugar que corresponde a um dos administradores - ups). Chove ainda mais que há bocado. A palhaçada do dia 11.11.11 já me está a chatear e as profecias inerentes a este dia também. Lembram-se deste post? Parece que aquilo que tenho para dizer hoje borbulha aqui ainda mais que ontem.

Queria tanto fechar os olhos e acordar só amanha...

Mood of the day:

10 de novembro de 2011

A Saga Twilight


É já no dia 17 de Novembro e eu já tenho bilhetes! Falta precisamente uma semana e eu já estou em pulgas!

Amanhã temos sessão de Twilight com a M. e a C. Os homens ficam a jogar Playstation.


Can't wait!

Verão de São Martinho

Ainda estou com a neura. Nem este dia lindo me fez esquecer uma data de coisas que me atormentam o cérebro. Ando assim há uns dias...Isto acontece-me quando tenho muita coisa para dizer a muita gente mas não digo para não estalar a terceira guerra mundial. Mas que tenho vontade, ai isso tenho. E dar murros? Ena pá, nem quero pensar nisso, até salivo.

Para animar a coisa veio este dia lindo e maravilhoso. Sinceramente perdi-me nos dias e pensei que era já dia 11 de Novembro, o dia de São Martinho e do seu famoso "Verão". Mas não, hoje é dia 10 de Novembro. E amanhã, dia de São Martinho, chove a potes. E no fim de semana também. Querido S. Pedro, Verão de São Martinho diz-lhe alguma coisa, ou isso é tudo inveja?

8 de novembro de 2011

As novas tecnologias e a minha semana agitada

Esta semana (e o final da anterior) começou mal, muito mal. Isto porque desde sexta-feira que estivemos sem sistema informático no trabalho, ou seja, sem e-mail, sem rede, sem central telefónica, sem nada. Moral da história: não pude mexer nos meus documentos, não pude responder a mails importantes nem enviar outros tantos. Valeu-me o Facebook e o Youtube para me entreter no horário de trabalho. Entre telefonemas (internos, porque externos népia) desesperados e infrutíferos para o Departamento de Informática, lá se passaram os dias. Os técnicos, coitados, não sabiam o que fazer, estava fora do alcance deles, tivemos que esperar por uma verdadeira "tropa de elite" da informática para nos resolver o problema. Hoje, por volta das 14h00, finalmente tivemos acesso a tudo. Que alívio. Por alguns momentos tinha pensado que todo o trabalho que desenvolvi ao longo de dois anos se tinha evaporado. Isto leva-me a uma conclusão um tanto ao quanto perigosa: somos cada vez mais dependentes das novas tecnologias. E se por um lado elas nos facilitam a vida, por outro quando nos vemos sem elas deixamos de trabalhar/produzir, pura e simplesmente não podemos fazer nada! Isto assusta-me à séria.


Entre falhas no sistema e vida social animada, ele há para tudo. Se há semanas em que não tenho vida social nenhuma (por vida social entenda-se estar/sair/jantar com amigos) esta semana não é uma delas. E ainda bem, ao menos que me valha alguma coisa para me animar e acabar com esta neura causada pela chuva. Na sexta-feira vamos jantar a casa do T. e da N., no Sábado é a festa de anos do meu R. e no Domingo temos almoço na casa da D. e do R., com a maltinha toda! Oh, animação!

November, bittersweet November...

O mês de Novembro é sempre um mês agridoce. Apesar de ser o mês em que o R. faz anos, é um mês que não me agrada particularmente...É o mês em que passamos a usar botas, botifarras e botins, em substituição dos sapatos peep toe que eu adoro! E até que eu me habitue a essa substituição, ui ui! Depois porque o tempo é instável. Ontem esteve um dia lindo e maravilhoso, cheio de sol e frio (adoro dias assim), mas hoje...Estou tão deprimida. Este tempo sombrio, chuva, nevoeiro, greve, trânsito e acidentes deixa-me down.

Novembro é o mês que dá início aos anúncios de Natal (Popotas e companhia Lda) insuportáveis. Este ano a Popota decidiu ser a Jennifer Lopez, imagine-se. Ridículo. Odeio a Popota. Odeio tudo o que incentiva as criancinhas a pedincharem prendas, bonecadas, carros e pistas aos papás que mal têm dinheiro para pagar a renda mas que se sentem obrigados a oferecer mil presentes aos filhinhos porque senão eles ficam traumatizados por verem as outras criancinhas a encherem-se de prendas e eles não. Coitadinhos. É o mês em que começam as decorações de Natal e as músicas "Jingle Bells" nos centros comerciais. É o mês em que começa a correria desenfreada para prendas de Natal. Por falar em prendas de Natal, este ano só dou prendas às crianças, aos meus pais e ao R. Acabou-se o gastar-dinheiro-desnecessariamente. Prendas dão-se o ano todo, e não são as prendas que nos tornam mais felizes.


E hoje é isto.

3 de novembro de 2011

Música do Mês de Novembro


Cheira-me que este mês vai ser deprimente...com tanta chuva e céu cinzento, só me resta consolar-me com compras e com comida. Por falar nisso, as calças do Inverno passado não me servem. O que me leva a repensar os meus hábitos alimentares.

Hoje o almoço é macarrão de atum (errr, a dieta começo amanhã...mas isso fica para outro post.)

1 de novembro de 2011

Feriado, compras e castanhas

Hoje não tínhamos planos. Acordámos tarde, tomámos o pequeno-almoço e rumámos até ao Dolce Vita, sem nada em mente para comprar, apenas a ideia de que queríamos um mealheiro. Não comprámos um mealheiro mas comprámos roupa na Primark. Confesso que nunca tinha gasto tanto dinheiro na Primark, porque muito embora me dissessem que as roupas eram giras e baratas, eu nunca tinha gostado de nada assim em especial que valesse a pena largar uma nota preta. O que costumava comprar na Primark eram as coisas básicas: echarpes, cachecóis, fios, pulseiras e algumas malas, mas roupa não. Nunca gostei. Hoje foi diferente, hoje a Primark estava com coisas mesmo muito giras. Então perdi um bocadinho a cabeça. 

Uma vez que não encontrámos o mealheiro saímos do Dolce Vita antes que nos desse alguma coisinha má e voltássemos a gastar dinheiro noutra loja, porque a tentação era muita. Passámos numa loja dos chineses e encontrámos o mealheiro perfeito. E digo perfeito porque é daqueles mealheiros que não se abre, tem apenas uma ranhura para enfiarmos as moedas/notas e ponto final. Quando estiver cheio rebentamos com aquilo e contamos o dinheirito. É também perfeito porque faz alusão a muitas cidades europeias, e como o mealheiro serve para poupar para as nossas viagens, decidimos que era o ideal (já agora, família se me estiverem a ler, o mealheiro vai passar nas mãos de toda a gente durante o jantar e almoço de Natal, contribuam com o que quiserem, sendo certo que o mínimo da "licitação" é 1€!). Na loja dos chineses também me perdi por umas botas para andar ao fim de semana e, visto que eram uma pequena pechincha, comprei-as.

Fomos a casa dos meus cunhados, ver a casa nova e o estado da coisa (eles estão em mudanças/limpezas). A minha cunhada acredita piamente que amanhã tem tudo arrumado e limpo. Errrr, não sei. Deus queira que sim!

Jantámos e temos castanhas no forno. Não tarda vamos comê-las para o sofá, a acompanhar uma bela sessão de televisão "rasca".

30 de outubro de 2011

O cinema e os adolescentes

Ontem fui ao cinema com o R. Fomos ver o "Actividade Paranormal 3", que dizem que é para maiores de 16 anos. Ora se é para maiores de 16 anos, não pareceu. A sala de cinema ontem assemelhou-se a uma sala de um jardim de infância. Desde gargalhadas, fofocas, falatório e pipocas entornadas...aquilo foi um sem número de parvoíces e estupidez que jamais tinha visto. Se há coisa que me irrita é ir ver um filme ao cinema e não haver o mínimo de silêncio na sala. E ontem não houve. Mandei calar milhentas vezes, mas uma vez que a sala de cinema estava repleta de animais que parecia que nunca tinham saído de casa não tive muita hipótese. Não me ligaram nenhuma. Como se não bastasse, ficámos nas duas filas mais barulhentas. Era falatório atrás e à frente. À nossa frente estava um grupo de 4 rapazes que mais pareciam gajas. Falavam, gritavam quando apanhavam sustos, diziam asneiras alto e bom som, tapavam a cara cheios de medo para não ver as piores partes do filme, as que supostamente "assustavam". Essas partes já não assustavam, parecia mais um looping de uma montanha russa. Sabem quando estamos prestes a entrar num looping e toda a gente desata aos gritos? Pronto, foi mais ou menos isso. Assim que vinha uma parte que sabíamos perfeitamente que nos íamos assustar, lá a sala de cinema se punha toda aos gritinhos e aos guinchos como se estivessem a ter um descargo de adrenalina. Enfim. 

Atrás de mim ouviam-se conversas de gomas, pipocas, gajos e "ai 'tou com tanto medo, vou-me borrar toda!" Sim, foi essa expressão: "borrar". E dita bem alto, para toda a sala de cinema ouvir. Não sei se era eu que estava na sala errada, ou se isto hoje em dia é normal, porque na verdade já não é a primeira vez que isto me acontece. Quando eu tinha 16 anos não fazia estas figuras. Terá sido porque fui bem educada? Ou será que os tempos mudaram tanto que já não é proibido fazer barulho no cinema? Bom, proibido nunca foi, mas o bom senso diz-nos que falar durante um filme no cinema não é suposto. Digo eu. Porque é que as pessoas pagam 6€ para ir ao cinema e passam o tempo todo a falar e a fazer barulho? Não vale mais irem para um café, um bar, uma discoteca, um jardim...? Ou então, porque é que vão ver filmes de terror se morrem de medo e passam o tempo todo com a cara tapada e a dar gargalhadas nervosas? E dizem vocês "então mas porque é que não chamaste alguém ou deste um sermão?" Pois, uma vez que estavam para aí umas 100 pessoas dentro da sala a fazer a mesma coisa, não me parece que alguém fosse fazer alguma coisa, não iam expulsar as 100 pessoas, de certeza. 

Um conselho aos adolescentes que tiveram ordem de soltura para ir ao cinema: tenham juízo, poupem o dinheiro dos vossos pais e não vão ao cinema. E se forem, CALEM-SE E DEIXEM VER O FILME EM PAZ!

28 de outubro de 2011

27 de outubro de 2011

Quando o telefone toca na sala ao lado

Se há coisa que me irrita é telefones a tocar e ninguém os atender (estou a falar de telefones do escritório). Conheço pessoas que conseguem trabalhar e ter o telefone a tocar sem que isso perturbe o seu trabalho. Eu não. Pura e simplesmente não consigo. Tenho que atender sempre! Mas como muitas vezes tenho coisas urgentes para fazer e não posso estar constantemente a atender o telefone, das duas uma (e aqui me confesso, ai...): ou tiro o telefone do descanso (o que normalmente não dura muito tempo, porque o barulhinho que o telefone faz quando está fora do descanso também me irrita), ou tiro o som do telefone. Sim, eu sou muito má, sou horrível, uma irresponsável que não atende o telefone quando mais deve, pode ser uma coisa grave e eu feita estúpida não atendo porque sou uma egoísta que só pensa em si e no seu trabalho sem querer saber dos outros. Sim, eu sou essa pessoa.

Por outro lado, a pessoa que se encontra na sala ao lado não atende o telefone e deixa-o tocar. Embrenhadíssima no seu trabalho, nos seus pensamentos, essa pessoa pura e simplesmente não ouve o telefone, como se tivesse bloqueadores de toques telefónicos embutidos nos ouvidos. E não atende. Conclusão, eu não oiço o meu telefone quando estou a fazer um tipo de trabalho que exige muita concentração ou porque o tiro do silêncio ou porque lhe tiro o som, mas oiço o telefone do lado, porque a pessoa da sala ao lado não liga "patavina" ao telefone.

Mas ainda há os que telefonam para nós que, enfim, numa tentativa desesperada de falar connosco, deixam tocar o telefone como se não houvesse amanhã. Deixam o telefone chamar durante uns bons 10 minutos (sim, eu já cheguei a contar). Para os que telefonam e ninguém atende, das duas uma: ou a pessoa não quer atender ou NÃO ESTÁ! Portanto, seja uma ou outra, acho que nos apercebemos muito antes de passarem 10 minutos não? Digo eu, com os nervos...

A Mentira e a Prepotência

Estas duas palavras têm-me acompanhado ao longo de muitos anos. Não porque seja eu a praticá-las, mas porque muitas das pessoas que me rodeiam as praticam.

Entristece-me que sejam necessárias várias mentiras para se chegar onde quer, para se alcançar todos os objectivos. Para mim, a mentira não passa de um mau (péssimo!) meio para atingir um determinado fim. Chama-se a isto jogo sujo, e com isto eu não lido. Não fui educada para compactuar com mentiras e omissões, muito menos para as praticar para atingir tudo aquilo que quero. O que tenho atingi com muito esforço, trabalho e dedicação, e o que quero sei que também irei alcançar desta forma.

A mentira enoja-me, assim como a prepotência.

A prepotência é uma coisa atroz, que me enjoa e dá dores de cabeça. O simples facto de toda a gente se achar a "última bolacha do pacote", como diz a minha amiga T., irrita-me. Sei que não somos todos iguais, e que uns têm mais oportunidades, capacidades e facilidades que outros. Mas daí a acharem-se o supra-sumo calma lá! Adoro quando vêm com as teorias de que "ah eu faço isto, faço aquilo, fiz isto, fiz aquilo..." quando eu sei que isso não é verdade, não passa de "show off" para as outras pessoas, para se terem uns aos outros em boa conta. A bem da verdade, eu sei que essas pessoas sofrem de uma insegurança tremenda e muitas das vezes, aquilo que dizem que fazem e que acontecem, não são eles que fazem e que acontecem, são outros invisíveis que fazem por eles e que, independentemente das capacidades que os invisíveis têm, são "as últimas bolachas do pacote" que levam os louros. Mas e quando é para o mal? Ah, quando é para o mal...aí os invisíveis vêm à tona, porque foram eles que fizeram o mau trabalho, a culpa foi toda deles, e "as últimas bolachas do pacote" descartam-se das culpas, arranjando mil e uma justificações para o que aconteceu, sem que nada os atinja a eles de alguma forma.

E pronto, é isto.

Se eu soubesse...


...tinha deixado o Clio em casa e vinha a voar...Se calhar até tinha chegado mais depressa.

26 de outubro de 2011

Eu sei que disse que estava farta do calor...

...mas também não pedi esta chuva. Venha o frio, adoro frio, mas com Sol, por favor! Please! Não se aguenta isto! Roupa ensopada, cabelo todo desgrenhado e em pé, botas molhadas (que ficam com um aspecto sujo!), arghhhhh!

Já para não falar nos acidentes nas estradas...hoje passei o dia a ouvir ambulâncias para trás e para a frente como se não houvesse amanha! (Com esta chuva toda começo mesmo a considerar a hipótese de o fim do mundo estar próximo.) Porque é que em tempo de chuva, principalmente nas primeiras chuvas, as pessoas conduzem da mesma forma que conduzem com a estrada seca? É ridículo! Eu tenho um medo desgraçado de conduzir com chuva, não por mim, mas pelos outros malucos que por aí andam, sempre "a abrir" e a enfiar-se para a frente dos outros carros "à Fitipaldi"! Credo...Enquanto chove e não para vou andar por aí a 50km/h...Portanto se virem um Clio preto a andar muito devagarinho não buzinem, sou só eu a proteger-me, ok?

24 de outubro de 2011

Para o Natal...

...também pode ser um destes! :)



Blackberry Curve 8520 (branco)

100 Visitas ao Blog



100? Uau! Uma semana de blog e 100 visualizações! :) É bom saber que alguém lê o meu blog desse lado! Obrigada!

Outono/Inverno 2011

Bem, depois de ter dado 350 voltas ao armário, à roupa de Verão que já não queria, e à roupa de Inverno mais que ultrapassada, concluí que...preciso de ir às compras! A minha roupa de Inverno fugiu toda! Ir às compras implica gastar dinheiro, que com estas medidas de austeridade não abunda. E agora?

Vou esperando que o Pai Natal se decida a trazer as prendas mais cedo, caso contrário vou passar muito frio até Dezembro. Gosh!


Chaqueta Tweed Contrastes
Blanco


Vestido Detalle Blonda con Cinturón
Blanco


Blusa Serpiente Lazada Cuello
Blanco


Chaqueta Bolero Pelo
Blanco


Trench Capa con Cinturón
Blanco


Zapato Tacón Plataforma Lazo Serpiente
Blanco


Botín Tacón Lazo
Blanco





Lanidor





Lanidor





Lanidor (fofo!!!!!!)





Lanidor





Lanidor





Lanidor





Lanidor (mais que perfeito!)


E pronto. Por agora ficamos por aqui.

Ah, isto não é um fashion blog, isso deixo para quem sabe. Por isso podem vir dizer que eu sou pirosa que eu não me importo! :)

23 de outubro de 2011

Outono

E eis que chega o Outono...demorado mas nada tímido!



E hoje já ando a mudar a roupa de Verão para a de Inverno...já sabe bem olhar para os casacos e para as botas! :)

21 de outubro de 2011

Do coração...

O meu coração está ocupado, e bem ocupado. O meu coração está ocupado há quase 6 anos e estará para sempre. O R. é a minha metade, é com ele que quero passar o resto da minha vida. Eu e o R. vivemos juntos há 1 ano e poucos meses. No início não foi fácil adaptar rotinas e feitios, mas se me perguntarem se gostaria de viver doutra forma a minha resposta é não. Não imagino viver doutra forma senão a forma que vivo agora. Com ele e na nossa casa, no nosso ninho, no nosso canto. Pensamos casar, mas não agora. Pensamos em filhos, mas também não para já. A vida não está fácil, e consideramos que somos ainda muito novos para trazer uma criança ao mundo. No entanto, a sociedade dos nossos dias impõe-nos isso. Se já vivemos juntos então mandem já vir a criança. Muita gente nos pergunta: "então e agora só falta mandar vir a cegonha, não é?"..."Não querem filhos agora? Porquê? Já têm casa, vivem juntos..." (grrrrrrrrrrrrrrrrr) Ahm, pois, queremos viver só os dois, por enquanto. Temos muito para viver, muito para viajar e muito para crescer. Muitas vezes pergunto-me a mim (e a ele também), se a decisão de não ter filhos agora me torna uma pessoa desprezível e egoísta, porque de facto não estou preparada para abdicar das minhas prioridades e dos meus objectivos para ter como única prioridade um filho. Ele responde-me que não acha que somos egoístas. Responde que há tempo para tudo, e nosso tempo há-de chegar, e quando percebermos que de facto precisamos de um filho, aí sim damos andamento à coisa. 

Até lá, ficamos contentes com os "sobrinhos" que vão nascendo e crescendo, como a E. e o R. que nos dão muitas alegrias, muitos momentos bem passados e não dão trabalho nenhum! Amo-os do coração!

Por enquanto, eu e o R. queremos ser só dois, ou melhor só um (uma alma e dois corpos). O R. é a minha metade, e eu sei que sou a metade dele. Vivemos bem assim.

Amo-te bularoto <3

20 de outubro de 2011

Parabéns, S.

A S. fez anos ontem. A S. é minha amiga desde...ora, desde sempre! Desde que me conheço por gente. A S. esteve sempre ao meu lado nos momentos bons e maus, nos mais divertidos e nos mais monótonos. Esteve e está sempre presente em noites "dançantes" e noites "cantantes". A S. é o oposto de mim. É certa, calma, ponderada, calculista. Ela completa-me, acalma-me, aconselha-me e apoia-me. Sei que devia ter feito isto ontem, mas parece-me que ainda vou a tempo!

Parabéns Princesa S.!



Espero que tenhas tido direito a um bolo muito semelhante a este! :)

Adeus, Khadafi...



...não era fã deste senhor, muito pelo contrário, mas quer-me cá parecer que as coisas na Líbia não vão melhorar. Ai não vão, não.

Dizem que a morte do Khadafi é o fim do medo. Eu digo que é o começo da anarquia, talvez.

Hoje vou tentar não falar muito...

Lifelike Plastic Cobra, coiling, posable, museum-quality, 36 inches

...estou muito venenosa. Cada palavra cada cuspidela de veneno. Vou tentar não morder a língua!

Vão barda "Merkel"!



Ha ha ha ha

19 de outubro de 2011

As Quartas-Feiras

Para mim, as quartas-feiras são aquele dia da semana que não é carne nem é peixe. Não é o início da semana, mas também não é o fim. É um dia assim meio "coiso". Geralmente, é o dia em que tenho menos trabalho. Ao contrário da segunda e da sexta. As minhas segundas feiras começam sempre um uma mão cheia de e-mails para responder, a agenda semanal por preencher, o trabalho semanal todo por organizar e por aí fora. Depois de fazer isto tudo dou seguimento a alguns assuntos e trato de outros tantos. A terça é muito semelhante à segunda. Se bem que à terça já tenho o planeamento semanal feito, e o trabalho minimamente organizado. A quarta é aquele dia meio termo. Dá para "descansar" (se o telefone entretanto me der sossego). É normalmente à quarta que tenho um almoço mais descansado, e que demora um pouco mais que 20 minutos, ao contrário dos outros dias. A quinta é o dia de "começar a travar", para não espetar com os costados logo no fim de semana assim de repente, que isto tem que se ir com calma e eu sou uma gaja muito consciente no que concerne às "velocidades". A sexta é "o fim" do trabalho semanal. É o dia que me consigo sentar e fazer um balanço do que se fez na semana, e o que ainda há para fazer (que ficará por fazer para a outra semana, certamente). Por outro lado é também o dia em que aparecem todos os problemas para resolver, e é o dia em que o telefone não pára de tocar. Andam a dormir a semana toda, e depois à sexta quer ir tudo descansado de fim de semana, portanto toca de resolver tudo em cima da hora.

Esta quarta-feira trouxe o Outono, quer-me parecer. O pior é que já estou tão habituada ao calor (e a verdade é que já estou fartinha, fartinha) que vim vestida "à fresca". Manga curta, sandália, calça fresquinha. Vim tão "à fresca" que agora tenho frio.O meu escritório está ameno, mas estou seriamente a pensar ligar o ar condicionado para o "quentinho". Estou a exagerar, ou serão só saudades do Inverno?

18 de outubro de 2011

Hoje...



...vou chegar a casa já de noite. E já bem depois da hora de jantar. E amanhã tenho que me levantar cedo.
Ahm, fériaaaaaaas...onde estão?

17 de outubro de 2011

Há dias em que...

...só me apetece chegar a casa e enfiar-me na cama. Hoje é um desses dias...

Da Manifestação de dia 15 de Outubro de 2011

"Milhares de indignados, 100 mil segundo os organizadores, entre jovens, precários, reformados, empregados, pessoas de meia-idade, idosos, e até famílias inteiras, desfilaram ontem em Lisboa para protestar contra o actual estado do País e exigir uma nova política mais participativa. A marcha ficou marcada por momentos de tensão que obrigaram ao reforço policial. Já perto da meia-noite, a PSP começou a dispersar os manifestantes, tendo empurrado os ‘indignados’ até ao último degrau da escadaria do Parlamento, entre gritos e protestos. Da assembleia geral que se seguiu, saiu um apelo a uma greve geral." (in Correio da Manhã, 16 de Outubro 2011)


Podia ler-se no Correio da Manhã esta notícia. Até aqui tudo bem, toda a gente tem direito à manifestação, e quanto a mim não lhes tiro qualquer razão. Acho que o país precisa de medidas drásticas, os políticos precisam de ser "apertados", e as prioridades das decisões políticas devem ser "afinadas". Contudo, qual não é o meu espanto quando leio isto (continuação do trecho anterior):
"O primeiro momento complicado da ‘marcha dos indignados' aconteceu ao final da tarde, quando os manifestantes ocuparam as escadarias do Parlamento, provocando a intervenção da polícia, que logo reforçou o contingente do Corpo de Intervenção e blindou o Parlamento com cerca de 50 agentes no cimo da escadaria. Ao final da noite, a PSP desceu os degraus, sendo obrigada a empurrar muitos manifestantes que se sentaram em protesto."

Bom, em primeiro lugar devo dizer que fazer uma manifestação em frente ao Parlamento a um Sábado é como ir a um centro comercial no dia de Ano Novo: ESTÁ FECHADO! E dizem-me assim "Ah, mas a manifestação não é para ir ter com os senhores do Parlamento, é para simbolizar a nossa insatisfação com o Governo, e para isso juntamos toda a gente num dia em que toda a gente possa e vamos para a escadaria do Parlamento", e eu respondo "Hã hã, então vamos todos desatar aos gritos e puxões de cabelos em frente ao Parlamento para a polícia ver e transmitir aos senhores do Parlamento que estamos todos muito tristes? Ah não, espera, sempre temos os meios de comunicação social, que transmitem tudo, e assim os senhores do Parlamento podem ver que estamos todos muito descontentes no conforto das suas casas...Sim, ao menos sentem-se seguros e pensam que o melhor mesmo foi combinarem uma manifestação a um Sábado, caso contrário estariam tramados e levariam porrada de três em pipa destes manifestantes doidos que estão na escadaria do Parlamento".

Depois vejo nos telejornais que o problema não foi só os manifestantes se encontrarem nas escadarias do Parlamento e causarem uma panóplia de desacatos verbais. Como se não bastasse, os queridos manifestantes galgaram as "barreiras policiais", quais estrelas do atletismo português, e quiseram invadir o Parlamento. Oh senhores, vamos lá ver: uma coisa é manifestarmos, aceito, compreendo, e muitas vezes devia ter ido a manifestações e não fui. Outra coisa é invadirmos um edifício. Ainda para mais quando sabemos que não está lá ninguém porque é fim de semana! Mas enlouquecemos de vez? E iam entrar para quê? Para verificar se o Senhor Pedro Passos Coelho (vou só ali vomitar e já venho) está a fazer horas extras? (Hora de rir a bandeiras despregadas, vamos lá pessoal!!!!!) Por favor, não estão à espera que estejam reunidos todos os senhores deputados a decidir a reformulação do Orçamento de Estado, só porque estão aí uns 100 mil manifestantes a ameaçar entrar no Parlamento. E se entrassem no Parlamento? Iam fazer o quê? Partir aquilo tudo? Bater nas pessoas (se é que estava lá alguém)? Hã, senhores? 

Concordo com o que o Senhor Camilo Lourenço (gosto muito muito de ouvir este senhor, diz com cada coisa!) comentador das manhãs da M80 diz: "uma coisa é manifestação, outra coisa é arruaça. E que eu saiba ainda não somos a Grécia". E mais nada, quem fala assim não é gago. You go, Camilo Lourenço!

Os Homens e as Mulheres

A necessidade de afirmação das mulheres em termos de direitos é sobejamente conhecida por todos. A "revolta dos soutiens", bem como as inúmeras manifestações reflectem essa necessidade. O que venho aqui analisar é a sua razão. Ora, tempos houve em que a mulher só servia para ficar em casa, a cuidar dos filhos, das limpezas, para servir o marido à mesa e na cama, e aumentar o número de filhos, para um dia estes também poderem trabalhar. Quantos mais filhos, maior seria o rendimento. A mulher era fraca e não servia para trabalhar, e porque era menos homem aquele que alguma vez pensasse em deixar a sua mulher trabalhar. Por maiores que fossem as dificuldades, as mulheres não podiam trabalhar para ajudar a trazer pão para a mesa. As mulheres não tinham o direito ao voto, não tinham liberdade de expressão e sofriam em silencio, porque era assim que tinha que ser. A lei só permitia votar aos cidadãos maiores de 21 anos que fossem chefes de família e/ou que soubessem ler e escrever. Requisitos que as mulheres não cumpriam.
Em Portugal, a 5 de Maio de 1931 as mulheres foram consideradas eleitoras, embora com condições específicas: o voto só abrangia a mulher que fosse chefe de família (ou era viúva ou divorciada, claro), a mulher que estivesse casada, mas que o marido estava fora, e como se não bastassem as restrições, ainda só podia votar quem tivesse o ensino secundário completo ou  quem fosse titular de um curso superior certificado. Foi nas primeiras eleições legislativas do Estado Novo que se elegeram três deputadas, as três primeiras da História de Portugal. Contudo, só após o 25 de Abril se conseguiu o sufrágio universal.
Nos dias de hoje nem sequer damos conta da importância que isso teve para nós mulheres. E muito embora ainda exista muita "quadradice" de mentalidades de homens, o mesmo se passa com as mulheres. Vejamos: se todos temos os mesmos direitos, e os mesmos deveres, porque é que os homens não fazem o mesmo que as mulheres? Os homens chegam a casa e não se preocupam com o que há para fazer. É biológico. É de homem. A mulher chega e tem mil e uma preocupações na cabeça, (jantar, banho, máquinas a lavar, estender a roupa, e quem tem filhos ainda tem de se preocupar com banhos de crianças e birras desenfreadas). É biológico. É de mulher. Sim somos muito mais preocupadas que eles. Sim, eles são muitas vezes uns chatos que ainda refilam se o jantar não está pronto a horas, porque estiveram a trabalhar e têm fome. Então o que é que me choca nestes homens?  Ahm, pois, choca-me as mulheres que permitem que isso aconteça. Ora, se uma mulher trabalha tantas horas como o homem, porque é que a mulher tem obrigações em casa e o homem não? Depois há aqueles homens que se vangloriam porque são muito "à frente" porque "ajudam" as mulheres. Ajudam?! Amiguinhos, há novidades para vocês: em casa ninguém ajuda ninguém. Os dois têm obrigação de fazer tudo. Porque os dois sujam, os dois têm fome, os dois trabalham, os dois tomam banho, etc e tal. Depois há as mulheres que se acham umas sortudas..."Ah, vê lá tu, o meu marido põe a mesa todos os dias! Estou super feliz, ao menos não tenho que fazer tudo sozinha!" Querida, se ele só faz isso a culpa é tua.
Posto isto, eu admito que tenho um homem que trabalha tanto ou mais que eu, fora e dentro de casa, e por isso damos-nos bem. Somos felizes assim, porque os dois sentimos que é nossa obrigação manter uma casa arrumada e limpa.

16 de outubro de 2011

De mim...

"I'm selfish, impatient and a little insecure. I make mistakes, I am out of control and at times hard to handle. But if you can't handle me at my worst, then you sure as hell don't deserve me at my best." 


(Marilyn Monroe)


Gosto desta senhora. Gosto do que ela disse. Identifico-me com tudo o que tentou transmitir ao longo da sua (curta) vida. Um ícone dos anos 50 que perdura nos dias de hoje. Pelo menos para mim. Tal como eu, esta senhora era de extremos. E eu gosto de viver a vida assim.


15 de outubro de 2011

Ai Portugal, Portugal...

"Oh mar salgado,
Quanto do teu sal são lágrimas de Portugal"
(Fernando Pessoa)

Tradução para os nossos dias:

Oh Políticos merdosos,
Quanto das vossas mentiras são a desgraça de Portugal!

A programação televisiva e eu

É de mim ou a programação televisiva está cada vez pior? Chiça, é só filmes repetidos. E quando não são repetidos são uma seca. O balúrdio que se paga, a quantidade de canais que existe e o que é que se aproveita? Nada. Niente. Nicles.

Primeira Experiência na Blogosfera

1, 2, 3, experiência.
 Precisava de um espaço para escrever. Sim, gosto de escrever. Como já não se escreve em diários decidi que o melhor seria começar a escrever num blogue. Ao longo da nossa vida sentimos necessidade de dizer tudo o que nos apetece, sem censura. Sabemos que nem sempre é possível, umas vezes porque no trabalho não temos liberdade de expressão, outras vezes porque precisamos apenas e só de desabafar sem que haja resposta do outro lado.
Porquê um suposto "diário", na forma de blogue, com o nome "Azul Indigo"? Ora pois, porque gosto desta cor. Faltavam-me ideias para o nome. Um blogue deve ser uma extensão de nós próprios, e se é assim que deve ser então deve espelhar um pouco de nós. Nesse caso, esta cor define-me bem.