16 de dezembro de 2012

Mas afinal...

...o problema sou eu ou os outros? Cada vez mais me sinto uma outsider...Há coisas que de facto não se coadunam com a minha maneira de ser. Quanto mais o tempo passa mais me inteiro disto. E só me apetece fugir e "desenraizar-me" de algumas pessoas. Mas isso implica outras questões, com as quais não quero lidar neste momento. A única coisa que peço é que sejam para mim aquilo que eu sou para os outros. Mas sinceramente, ninguém entende isso e pensar em tudo isto deixa-me triste, magoada e com vontade de desistir de todas as amizades pelas quais luto para que se mantenham intactas...Mas não faço milagres.

12 de dezembro de 2012

12.12.12 - a capicua perfeita


Perfeitíssima, porque hoje fazemos 7 anos de namoro...Para os conhecedores, o número 7 é o número perfeito. Espero que isso seja espelhado na nossa relação.

Esta é a última capicua. A próxima será daqui a mil anos. Este é o último aniversário de namoro que passo como solteira. Com esta capicua, só pode dar certo. Obrigada universo! :)

Modo feliz: ON!

6 de dezembro de 2012

Não vale a pena bater mais no ceguinho

Porque sinceramente há coisas que já não voltam. Por mais que falemos, que chamemos a atenção, que haja concordância de parte a parte, o "sim, tens razão, eu vou mudar isso, tu não mereces, de facto, desculpa", o "vou fazer um esforço para mudar..." são respostas que nos são dadas para nos calar e que dias ou até semanas mais tarde deixam de fazer sentido. Em primeiro lugar porque não houve esforço, em segundo lugar porque continuamos na mesma, em terceiro lugar e depois do que foi dito anteriormente eu também não quero saber. "As atitudes ficam para quem as pratica", como diz a minha mãe.

Acho que já referi aqui que as amizades são relações de parte a parte, são relações bilaterais, têm dois lados (e passo a redundância). Qual é a parte da bi-lateralidade que as pessoas não conhecem? Estou cansada de lutar sozinha, estou cansada de forçar uma coisa que só existe para mim e para o outro lado é indiferente. Sou invisível. Entristece-me ter investido tanto de mim nesta relação que já não existe, que existiu em tempos, para tapar um vazio que existia do outro lado. O vazio preencheu-se e eu já não sou precisa. 

Basicamente, isto tem acontecido a minha vida toda. Espero ter aprendido a lição, agora. O futuro a Deus pertence, espero que Ele me ajude a escolher as pessoas, as melhores pessoas, porque é só disso que eu preciso.

5 de dezembro de 2012

Tenho cada vez mais certezas

Certezas de que a mim só me importa a minha família;

Certezas de que mais ninguém fará por mim aquilo que eu faço pelos outros;

Certezas de que se não for eu a fazer por mim, mais ninguém fará;

Certezas de que o egocentrismo é a palavra que faz mover o mundo, não o amor ou o dinheiro, isso são balelas de livros;

Certezas de que tenho comigo uma pessoa que me ama e que me compreende, assim como uma família que apesar de todos os problemas, naturais em qualquer família, se une sempre em qualquer ocasião, para defender o próximo;

Certezas de que não posso confiar em ninguém para além deste círculo;

Certezas de que o Karma funciona e é tramado (por isso watch out, what goes around comes around);

Certezas do que já fui e já não sou;

Certezas do que agora sou e que nunca fui;

Certezas de que fiz escolhas erradas, muitas;

Certezas de que essas escolhas resultaram em melhores conclusões e que outras tantas me trouxeram dissabores;

Certezas de que o meu coração construiu uma fortaleza, onde já mais ninguém pode entrar, sob pena de me magoar;

Certezas de que sempre se aproveitaram de mim como arma de arremesso, quando o que eu pensava era que se estavam a aproximar de mim pelo que sou;

São certezas que doem, mas são certezas. E isto ninguém me tira.