30 de outubro de 2011

O cinema e os adolescentes

Ontem fui ao cinema com o R. Fomos ver o "Actividade Paranormal 3", que dizem que é para maiores de 16 anos. Ora se é para maiores de 16 anos, não pareceu. A sala de cinema ontem assemelhou-se a uma sala de um jardim de infância. Desde gargalhadas, fofocas, falatório e pipocas entornadas...aquilo foi um sem número de parvoíces e estupidez que jamais tinha visto. Se há coisa que me irrita é ir ver um filme ao cinema e não haver o mínimo de silêncio na sala. E ontem não houve. Mandei calar milhentas vezes, mas uma vez que a sala de cinema estava repleta de animais que parecia que nunca tinham saído de casa não tive muita hipótese. Não me ligaram nenhuma. Como se não bastasse, ficámos nas duas filas mais barulhentas. Era falatório atrás e à frente. À nossa frente estava um grupo de 4 rapazes que mais pareciam gajas. Falavam, gritavam quando apanhavam sustos, diziam asneiras alto e bom som, tapavam a cara cheios de medo para não ver as piores partes do filme, as que supostamente "assustavam". Essas partes já não assustavam, parecia mais um looping de uma montanha russa. Sabem quando estamos prestes a entrar num looping e toda a gente desata aos gritos? Pronto, foi mais ou menos isso. Assim que vinha uma parte que sabíamos perfeitamente que nos íamos assustar, lá a sala de cinema se punha toda aos gritinhos e aos guinchos como se estivessem a ter um descargo de adrenalina. Enfim. 

Atrás de mim ouviam-se conversas de gomas, pipocas, gajos e "ai 'tou com tanto medo, vou-me borrar toda!" Sim, foi essa expressão: "borrar". E dita bem alto, para toda a sala de cinema ouvir. Não sei se era eu que estava na sala errada, ou se isto hoje em dia é normal, porque na verdade já não é a primeira vez que isto me acontece. Quando eu tinha 16 anos não fazia estas figuras. Terá sido porque fui bem educada? Ou será que os tempos mudaram tanto que já não é proibido fazer barulho no cinema? Bom, proibido nunca foi, mas o bom senso diz-nos que falar durante um filme no cinema não é suposto. Digo eu. Porque é que as pessoas pagam 6€ para ir ao cinema e passam o tempo todo a falar e a fazer barulho? Não vale mais irem para um café, um bar, uma discoteca, um jardim...? Ou então, porque é que vão ver filmes de terror se morrem de medo e passam o tempo todo com a cara tapada e a dar gargalhadas nervosas? E dizem vocês "então mas porque é que não chamaste alguém ou deste um sermão?" Pois, uma vez que estavam para aí umas 100 pessoas dentro da sala a fazer a mesma coisa, não me parece que alguém fosse fazer alguma coisa, não iam expulsar as 100 pessoas, de certeza. 

Um conselho aos adolescentes que tiveram ordem de soltura para ir ao cinema: tenham juízo, poupem o dinheiro dos vossos pais e não vão ao cinema. E se forem, CALEM-SE E DEIXEM VER O FILME EM PAZ!

28 de outubro de 2011

27 de outubro de 2011

Quando o telefone toca na sala ao lado

Se há coisa que me irrita é telefones a tocar e ninguém os atender (estou a falar de telefones do escritório). Conheço pessoas que conseguem trabalhar e ter o telefone a tocar sem que isso perturbe o seu trabalho. Eu não. Pura e simplesmente não consigo. Tenho que atender sempre! Mas como muitas vezes tenho coisas urgentes para fazer e não posso estar constantemente a atender o telefone, das duas uma (e aqui me confesso, ai...): ou tiro o telefone do descanso (o que normalmente não dura muito tempo, porque o barulhinho que o telefone faz quando está fora do descanso também me irrita), ou tiro o som do telefone. Sim, eu sou muito má, sou horrível, uma irresponsável que não atende o telefone quando mais deve, pode ser uma coisa grave e eu feita estúpida não atendo porque sou uma egoísta que só pensa em si e no seu trabalho sem querer saber dos outros. Sim, eu sou essa pessoa.

Por outro lado, a pessoa que se encontra na sala ao lado não atende o telefone e deixa-o tocar. Embrenhadíssima no seu trabalho, nos seus pensamentos, essa pessoa pura e simplesmente não ouve o telefone, como se tivesse bloqueadores de toques telefónicos embutidos nos ouvidos. E não atende. Conclusão, eu não oiço o meu telefone quando estou a fazer um tipo de trabalho que exige muita concentração ou porque o tiro do silêncio ou porque lhe tiro o som, mas oiço o telefone do lado, porque a pessoa da sala ao lado não liga "patavina" ao telefone.

Mas ainda há os que telefonam para nós que, enfim, numa tentativa desesperada de falar connosco, deixam tocar o telefone como se não houvesse amanhã. Deixam o telefone chamar durante uns bons 10 minutos (sim, eu já cheguei a contar). Para os que telefonam e ninguém atende, das duas uma: ou a pessoa não quer atender ou NÃO ESTÁ! Portanto, seja uma ou outra, acho que nos apercebemos muito antes de passarem 10 minutos não? Digo eu, com os nervos...

A Mentira e a Prepotência

Estas duas palavras têm-me acompanhado ao longo de muitos anos. Não porque seja eu a praticá-las, mas porque muitas das pessoas que me rodeiam as praticam.

Entristece-me que sejam necessárias várias mentiras para se chegar onde quer, para se alcançar todos os objectivos. Para mim, a mentira não passa de um mau (péssimo!) meio para atingir um determinado fim. Chama-se a isto jogo sujo, e com isto eu não lido. Não fui educada para compactuar com mentiras e omissões, muito menos para as praticar para atingir tudo aquilo que quero. O que tenho atingi com muito esforço, trabalho e dedicação, e o que quero sei que também irei alcançar desta forma.

A mentira enoja-me, assim como a prepotência.

A prepotência é uma coisa atroz, que me enjoa e dá dores de cabeça. O simples facto de toda a gente se achar a "última bolacha do pacote", como diz a minha amiga T., irrita-me. Sei que não somos todos iguais, e que uns têm mais oportunidades, capacidades e facilidades que outros. Mas daí a acharem-se o supra-sumo calma lá! Adoro quando vêm com as teorias de que "ah eu faço isto, faço aquilo, fiz isto, fiz aquilo..." quando eu sei que isso não é verdade, não passa de "show off" para as outras pessoas, para se terem uns aos outros em boa conta. A bem da verdade, eu sei que essas pessoas sofrem de uma insegurança tremenda e muitas das vezes, aquilo que dizem que fazem e que acontecem, não são eles que fazem e que acontecem, são outros invisíveis que fazem por eles e que, independentemente das capacidades que os invisíveis têm, são "as últimas bolachas do pacote" que levam os louros. Mas e quando é para o mal? Ah, quando é para o mal...aí os invisíveis vêm à tona, porque foram eles que fizeram o mau trabalho, a culpa foi toda deles, e "as últimas bolachas do pacote" descartam-se das culpas, arranjando mil e uma justificações para o que aconteceu, sem que nada os atinja a eles de alguma forma.

E pronto, é isto.

Se eu soubesse...


...tinha deixado o Clio em casa e vinha a voar...Se calhar até tinha chegado mais depressa.

26 de outubro de 2011

Eu sei que disse que estava farta do calor...

...mas também não pedi esta chuva. Venha o frio, adoro frio, mas com Sol, por favor! Please! Não se aguenta isto! Roupa ensopada, cabelo todo desgrenhado e em pé, botas molhadas (que ficam com um aspecto sujo!), arghhhhh!

Já para não falar nos acidentes nas estradas...hoje passei o dia a ouvir ambulâncias para trás e para a frente como se não houvesse amanha! (Com esta chuva toda começo mesmo a considerar a hipótese de o fim do mundo estar próximo.) Porque é que em tempo de chuva, principalmente nas primeiras chuvas, as pessoas conduzem da mesma forma que conduzem com a estrada seca? É ridículo! Eu tenho um medo desgraçado de conduzir com chuva, não por mim, mas pelos outros malucos que por aí andam, sempre "a abrir" e a enfiar-se para a frente dos outros carros "à Fitipaldi"! Credo...Enquanto chove e não para vou andar por aí a 50km/h...Portanto se virem um Clio preto a andar muito devagarinho não buzinem, sou só eu a proteger-me, ok?

24 de outubro de 2011

Para o Natal...

...também pode ser um destes! :)



Blackberry Curve 8520 (branco)

100 Visitas ao Blog



100? Uau! Uma semana de blog e 100 visualizações! :) É bom saber que alguém lê o meu blog desse lado! Obrigada!

Outono/Inverno 2011

Bem, depois de ter dado 350 voltas ao armário, à roupa de Verão que já não queria, e à roupa de Inverno mais que ultrapassada, concluí que...preciso de ir às compras! A minha roupa de Inverno fugiu toda! Ir às compras implica gastar dinheiro, que com estas medidas de austeridade não abunda. E agora?

Vou esperando que o Pai Natal se decida a trazer as prendas mais cedo, caso contrário vou passar muito frio até Dezembro. Gosh!


Chaqueta Tweed Contrastes
Blanco


Vestido Detalle Blonda con Cinturón
Blanco


Blusa Serpiente Lazada Cuello
Blanco


Chaqueta Bolero Pelo
Blanco


Trench Capa con Cinturón
Blanco


Zapato Tacón Plataforma Lazo Serpiente
Blanco


Botín Tacón Lazo
Blanco





Lanidor





Lanidor





Lanidor (fofo!!!!!!)





Lanidor





Lanidor





Lanidor





Lanidor (mais que perfeito!)


E pronto. Por agora ficamos por aqui.

Ah, isto não é um fashion blog, isso deixo para quem sabe. Por isso podem vir dizer que eu sou pirosa que eu não me importo! :)

23 de outubro de 2011

Outono

E eis que chega o Outono...demorado mas nada tímido!



E hoje já ando a mudar a roupa de Verão para a de Inverno...já sabe bem olhar para os casacos e para as botas! :)

21 de outubro de 2011

Do coração...

O meu coração está ocupado, e bem ocupado. O meu coração está ocupado há quase 6 anos e estará para sempre. O R. é a minha metade, é com ele que quero passar o resto da minha vida. Eu e o R. vivemos juntos há 1 ano e poucos meses. No início não foi fácil adaptar rotinas e feitios, mas se me perguntarem se gostaria de viver doutra forma a minha resposta é não. Não imagino viver doutra forma senão a forma que vivo agora. Com ele e na nossa casa, no nosso ninho, no nosso canto. Pensamos casar, mas não agora. Pensamos em filhos, mas também não para já. A vida não está fácil, e consideramos que somos ainda muito novos para trazer uma criança ao mundo. No entanto, a sociedade dos nossos dias impõe-nos isso. Se já vivemos juntos então mandem já vir a criança. Muita gente nos pergunta: "então e agora só falta mandar vir a cegonha, não é?"..."Não querem filhos agora? Porquê? Já têm casa, vivem juntos..." (grrrrrrrrrrrrrrrrr) Ahm, pois, queremos viver só os dois, por enquanto. Temos muito para viver, muito para viajar e muito para crescer. Muitas vezes pergunto-me a mim (e a ele também), se a decisão de não ter filhos agora me torna uma pessoa desprezível e egoísta, porque de facto não estou preparada para abdicar das minhas prioridades e dos meus objectivos para ter como única prioridade um filho. Ele responde-me que não acha que somos egoístas. Responde que há tempo para tudo, e nosso tempo há-de chegar, e quando percebermos que de facto precisamos de um filho, aí sim damos andamento à coisa. 

Até lá, ficamos contentes com os "sobrinhos" que vão nascendo e crescendo, como a E. e o R. que nos dão muitas alegrias, muitos momentos bem passados e não dão trabalho nenhum! Amo-os do coração!

Por enquanto, eu e o R. queremos ser só dois, ou melhor só um (uma alma e dois corpos). O R. é a minha metade, e eu sei que sou a metade dele. Vivemos bem assim.

Amo-te bularoto <3

20 de outubro de 2011

Parabéns, S.

A S. fez anos ontem. A S. é minha amiga desde...ora, desde sempre! Desde que me conheço por gente. A S. esteve sempre ao meu lado nos momentos bons e maus, nos mais divertidos e nos mais monótonos. Esteve e está sempre presente em noites "dançantes" e noites "cantantes". A S. é o oposto de mim. É certa, calma, ponderada, calculista. Ela completa-me, acalma-me, aconselha-me e apoia-me. Sei que devia ter feito isto ontem, mas parece-me que ainda vou a tempo!

Parabéns Princesa S.!



Espero que tenhas tido direito a um bolo muito semelhante a este! :)

Adeus, Khadafi...



...não era fã deste senhor, muito pelo contrário, mas quer-me cá parecer que as coisas na Líbia não vão melhorar. Ai não vão, não.

Dizem que a morte do Khadafi é o fim do medo. Eu digo que é o começo da anarquia, talvez.

Hoje vou tentar não falar muito...

Lifelike Plastic Cobra, coiling, posable, museum-quality, 36 inches

...estou muito venenosa. Cada palavra cada cuspidela de veneno. Vou tentar não morder a língua!

Vão barda "Merkel"!



Ha ha ha ha

19 de outubro de 2011

As Quartas-Feiras

Para mim, as quartas-feiras são aquele dia da semana que não é carne nem é peixe. Não é o início da semana, mas também não é o fim. É um dia assim meio "coiso". Geralmente, é o dia em que tenho menos trabalho. Ao contrário da segunda e da sexta. As minhas segundas feiras começam sempre um uma mão cheia de e-mails para responder, a agenda semanal por preencher, o trabalho semanal todo por organizar e por aí fora. Depois de fazer isto tudo dou seguimento a alguns assuntos e trato de outros tantos. A terça é muito semelhante à segunda. Se bem que à terça já tenho o planeamento semanal feito, e o trabalho minimamente organizado. A quarta é aquele dia meio termo. Dá para "descansar" (se o telefone entretanto me der sossego). É normalmente à quarta que tenho um almoço mais descansado, e que demora um pouco mais que 20 minutos, ao contrário dos outros dias. A quinta é o dia de "começar a travar", para não espetar com os costados logo no fim de semana assim de repente, que isto tem que se ir com calma e eu sou uma gaja muito consciente no que concerne às "velocidades". A sexta é "o fim" do trabalho semanal. É o dia que me consigo sentar e fazer um balanço do que se fez na semana, e o que ainda há para fazer (que ficará por fazer para a outra semana, certamente). Por outro lado é também o dia em que aparecem todos os problemas para resolver, e é o dia em que o telefone não pára de tocar. Andam a dormir a semana toda, e depois à sexta quer ir tudo descansado de fim de semana, portanto toca de resolver tudo em cima da hora.

Esta quarta-feira trouxe o Outono, quer-me parecer. O pior é que já estou tão habituada ao calor (e a verdade é que já estou fartinha, fartinha) que vim vestida "à fresca". Manga curta, sandália, calça fresquinha. Vim tão "à fresca" que agora tenho frio.O meu escritório está ameno, mas estou seriamente a pensar ligar o ar condicionado para o "quentinho". Estou a exagerar, ou serão só saudades do Inverno?

18 de outubro de 2011

Hoje...



...vou chegar a casa já de noite. E já bem depois da hora de jantar. E amanhã tenho que me levantar cedo.
Ahm, fériaaaaaaas...onde estão?

17 de outubro de 2011

Há dias em que...

...só me apetece chegar a casa e enfiar-me na cama. Hoje é um desses dias...

Da Manifestação de dia 15 de Outubro de 2011

"Milhares de indignados, 100 mil segundo os organizadores, entre jovens, precários, reformados, empregados, pessoas de meia-idade, idosos, e até famílias inteiras, desfilaram ontem em Lisboa para protestar contra o actual estado do País e exigir uma nova política mais participativa. A marcha ficou marcada por momentos de tensão que obrigaram ao reforço policial. Já perto da meia-noite, a PSP começou a dispersar os manifestantes, tendo empurrado os ‘indignados’ até ao último degrau da escadaria do Parlamento, entre gritos e protestos. Da assembleia geral que se seguiu, saiu um apelo a uma greve geral." (in Correio da Manhã, 16 de Outubro 2011)


Podia ler-se no Correio da Manhã esta notícia. Até aqui tudo bem, toda a gente tem direito à manifestação, e quanto a mim não lhes tiro qualquer razão. Acho que o país precisa de medidas drásticas, os políticos precisam de ser "apertados", e as prioridades das decisões políticas devem ser "afinadas". Contudo, qual não é o meu espanto quando leio isto (continuação do trecho anterior):
"O primeiro momento complicado da ‘marcha dos indignados' aconteceu ao final da tarde, quando os manifestantes ocuparam as escadarias do Parlamento, provocando a intervenção da polícia, que logo reforçou o contingente do Corpo de Intervenção e blindou o Parlamento com cerca de 50 agentes no cimo da escadaria. Ao final da noite, a PSP desceu os degraus, sendo obrigada a empurrar muitos manifestantes que se sentaram em protesto."

Bom, em primeiro lugar devo dizer que fazer uma manifestação em frente ao Parlamento a um Sábado é como ir a um centro comercial no dia de Ano Novo: ESTÁ FECHADO! E dizem-me assim "Ah, mas a manifestação não é para ir ter com os senhores do Parlamento, é para simbolizar a nossa insatisfação com o Governo, e para isso juntamos toda a gente num dia em que toda a gente possa e vamos para a escadaria do Parlamento", e eu respondo "Hã hã, então vamos todos desatar aos gritos e puxões de cabelos em frente ao Parlamento para a polícia ver e transmitir aos senhores do Parlamento que estamos todos muito tristes? Ah não, espera, sempre temos os meios de comunicação social, que transmitem tudo, e assim os senhores do Parlamento podem ver que estamos todos muito descontentes no conforto das suas casas...Sim, ao menos sentem-se seguros e pensam que o melhor mesmo foi combinarem uma manifestação a um Sábado, caso contrário estariam tramados e levariam porrada de três em pipa destes manifestantes doidos que estão na escadaria do Parlamento".

Depois vejo nos telejornais que o problema não foi só os manifestantes se encontrarem nas escadarias do Parlamento e causarem uma panóplia de desacatos verbais. Como se não bastasse, os queridos manifestantes galgaram as "barreiras policiais", quais estrelas do atletismo português, e quiseram invadir o Parlamento. Oh senhores, vamos lá ver: uma coisa é manifestarmos, aceito, compreendo, e muitas vezes devia ter ido a manifestações e não fui. Outra coisa é invadirmos um edifício. Ainda para mais quando sabemos que não está lá ninguém porque é fim de semana! Mas enlouquecemos de vez? E iam entrar para quê? Para verificar se o Senhor Pedro Passos Coelho (vou só ali vomitar e já venho) está a fazer horas extras? (Hora de rir a bandeiras despregadas, vamos lá pessoal!!!!!) Por favor, não estão à espera que estejam reunidos todos os senhores deputados a decidir a reformulação do Orçamento de Estado, só porque estão aí uns 100 mil manifestantes a ameaçar entrar no Parlamento. E se entrassem no Parlamento? Iam fazer o quê? Partir aquilo tudo? Bater nas pessoas (se é que estava lá alguém)? Hã, senhores? 

Concordo com o que o Senhor Camilo Lourenço (gosto muito muito de ouvir este senhor, diz com cada coisa!) comentador das manhãs da M80 diz: "uma coisa é manifestação, outra coisa é arruaça. E que eu saiba ainda não somos a Grécia". E mais nada, quem fala assim não é gago. You go, Camilo Lourenço!

Os Homens e as Mulheres

A necessidade de afirmação das mulheres em termos de direitos é sobejamente conhecida por todos. A "revolta dos soutiens", bem como as inúmeras manifestações reflectem essa necessidade. O que venho aqui analisar é a sua razão. Ora, tempos houve em que a mulher só servia para ficar em casa, a cuidar dos filhos, das limpezas, para servir o marido à mesa e na cama, e aumentar o número de filhos, para um dia estes também poderem trabalhar. Quantos mais filhos, maior seria o rendimento. A mulher era fraca e não servia para trabalhar, e porque era menos homem aquele que alguma vez pensasse em deixar a sua mulher trabalhar. Por maiores que fossem as dificuldades, as mulheres não podiam trabalhar para ajudar a trazer pão para a mesa. As mulheres não tinham o direito ao voto, não tinham liberdade de expressão e sofriam em silencio, porque era assim que tinha que ser. A lei só permitia votar aos cidadãos maiores de 21 anos que fossem chefes de família e/ou que soubessem ler e escrever. Requisitos que as mulheres não cumpriam.
Em Portugal, a 5 de Maio de 1931 as mulheres foram consideradas eleitoras, embora com condições específicas: o voto só abrangia a mulher que fosse chefe de família (ou era viúva ou divorciada, claro), a mulher que estivesse casada, mas que o marido estava fora, e como se não bastassem as restrições, ainda só podia votar quem tivesse o ensino secundário completo ou  quem fosse titular de um curso superior certificado. Foi nas primeiras eleições legislativas do Estado Novo que se elegeram três deputadas, as três primeiras da História de Portugal. Contudo, só após o 25 de Abril se conseguiu o sufrágio universal.
Nos dias de hoje nem sequer damos conta da importância que isso teve para nós mulheres. E muito embora ainda exista muita "quadradice" de mentalidades de homens, o mesmo se passa com as mulheres. Vejamos: se todos temos os mesmos direitos, e os mesmos deveres, porque é que os homens não fazem o mesmo que as mulheres? Os homens chegam a casa e não se preocupam com o que há para fazer. É biológico. É de homem. A mulher chega e tem mil e uma preocupações na cabeça, (jantar, banho, máquinas a lavar, estender a roupa, e quem tem filhos ainda tem de se preocupar com banhos de crianças e birras desenfreadas). É biológico. É de mulher. Sim somos muito mais preocupadas que eles. Sim, eles são muitas vezes uns chatos que ainda refilam se o jantar não está pronto a horas, porque estiveram a trabalhar e têm fome. Então o que é que me choca nestes homens?  Ahm, pois, choca-me as mulheres que permitem que isso aconteça. Ora, se uma mulher trabalha tantas horas como o homem, porque é que a mulher tem obrigações em casa e o homem não? Depois há aqueles homens que se vangloriam porque são muito "à frente" porque "ajudam" as mulheres. Ajudam?! Amiguinhos, há novidades para vocês: em casa ninguém ajuda ninguém. Os dois têm obrigação de fazer tudo. Porque os dois sujam, os dois têm fome, os dois trabalham, os dois tomam banho, etc e tal. Depois há as mulheres que se acham umas sortudas..."Ah, vê lá tu, o meu marido põe a mesa todos os dias! Estou super feliz, ao menos não tenho que fazer tudo sozinha!" Querida, se ele só faz isso a culpa é tua.
Posto isto, eu admito que tenho um homem que trabalha tanto ou mais que eu, fora e dentro de casa, e por isso damos-nos bem. Somos felizes assim, porque os dois sentimos que é nossa obrigação manter uma casa arrumada e limpa.

16 de outubro de 2011

De mim...

"I'm selfish, impatient and a little insecure. I make mistakes, I am out of control and at times hard to handle. But if you can't handle me at my worst, then you sure as hell don't deserve me at my best." 


(Marilyn Monroe)


Gosto desta senhora. Gosto do que ela disse. Identifico-me com tudo o que tentou transmitir ao longo da sua (curta) vida. Um ícone dos anos 50 que perdura nos dias de hoje. Pelo menos para mim. Tal como eu, esta senhora era de extremos. E eu gosto de viver a vida assim.


15 de outubro de 2011

Ai Portugal, Portugal...

"Oh mar salgado,
Quanto do teu sal são lágrimas de Portugal"
(Fernando Pessoa)

Tradução para os nossos dias:

Oh Políticos merdosos,
Quanto das vossas mentiras são a desgraça de Portugal!

A programação televisiva e eu

É de mim ou a programação televisiva está cada vez pior? Chiça, é só filmes repetidos. E quando não são repetidos são uma seca. O balúrdio que se paga, a quantidade de canais que existe e o que é que se aproveita? Nada. Niente. Nicles.

Primeira Experiência na Blogosfera

1, 2, 3, experiência.
 Precisava de um espaço para escrever. Sim, gosto de escrever. Como já não se escreve em diários decidi que o melhor seria começar a escrever num blogue. Ao longo da nossa vida sentimos necessidade de dizer tudo o que nos apetece, sem censura. Sabemos que nem sempre é possível, umas vezes porque no trabalho não temos liberdade de expressão, outras vezes porque precisamos apenas e só de desabafar sem que haja resposta do outro lado.
Porquê um suposto "diário", na forma de blogue, com o nome "Azul Indigo"? Ora pois, porque gosto desta cor. Faltavam-me ideias para o nome. Um blogue deve ser uma extensão de nós próprios, e se é assim que deve ser então deve espelhar um pouco de nós. Nesse caso, esta cor define-me bem.