16 de maio de 2013

Blog Azul mas Blogger Benfiquista

Estou desolada. Morremos na praia...Na verdade mostrámos porque merecemos estar na final. Jogámos com classe, com garra, com firmeza e demos muita luta ao Chelsea, no entanto não fomos eficazes e perdemos aos 92 minutos. Da mesma forma que perdemos com o FCP (blurgh)...karma's a bitch, right?

Mas pior do que tudo isto foi a festa que os sportinguistas e alguns portistas fizeram com a derrota do Benfica. Como se a vida deles dependesse da nossa derrota. Como se o facto de uma equipa portuguesa ter chegado à final da liga europeia não fosse o suficiente para eles...

Na verdade os falhados revelam-se quando festejam as derrotas dos outros como se fossem suas...


Somos grandes, mesmo quando perdemos. 
"A ganhar ou a perder sou do Benfica até morrer"

19 de abril de 2013

Amizade sem Sinceridade


"Acredita-se ter encontrado um meio de tornar a vida deliciosa através da bajulação. Um homem simples que apenas diz a verdade é visto como o perturbador do prazer público. Foge-se dele porque não agrada a ninguém; foge-se da verdade que ele enuncia, porque é amarga; foge-se da sinceridade que proclama porque apenas traz frutos selvagens; tem-se receio dela porque humilha, porque revolta o orgulho que é a mais estimada das paixões, porque é um pintor fiel que nos faz ver quão disformes somos. Não admira que seja tão rara: em toda a parte (a sinceridade) é perseguida e proscrita. Coisa maravilhosa, ela encontra a custo um refúgio no seio da amizade.
Sempre seduzidos pelo mesmo erro, só fazemos amigos para ter pessoas particularmente destinadas a nos agradarem: a nossa estima resume-se à sua complacência; o fim dos consentimentos acarreta o fim da amizade. E quais são esses consentimentos? O que é que mais nos agrada nos amigos? São os contínuos elogios que lhes cobramos como tributos. A que se deve que já não haja verdadeira amizade entre os homens? Que esse nome não seja mais do que uma armadilha que empregam com vileza para seduzir? «É, diz um poeta (Ovídio), porque já não existe sinceridade.» Com efeito, retirar a sinceridade da amizade é torná-la uma virtude teatral; é desfigurar essa rainha dos corações; é tornar quimérica a união das almas; é introduzir o artíficio no que há de mais santo e a perturbação no que há de mais livre." 

Baron de Montesquieu, in "Elogio da Sinceridade"

16 de abril de 2013

As pessoas chegam a ser ridículas!

É tão ridículo as pessoas serem apanhadas a mentir e ainda assim arrastam a mentira até ao fim, para se manterem firmes na sua posição. Não perceberam ainda que eu sei a verdade e sei que estão a mentir? Não perceberam que quanto mais falam mais se enterram? Acham que eu não sei que me deram bailinho este tempo todo? Agora chega!

Comigo a mentira não funciona. Podem-me mentir as vezes que quiserem, mas se eu vos apanho na mentira podem-me esquecer, corto tudo pela raíz. E foi isso que aconteceu. 

A mentira tem perna curta, como diz a minha avó.

Danem-se todos!

21 de março de 2013

Nova estação...

...novas mudanças! Eu disse que ia mudar. E comecei pelo blog.

A Primavera chegou! (ou pelo menos devia já ter chegado)

Não venham com modernices, porque desde que me conheço por gente, a Primavera começa no dia 21 de Março, o dia da Árvore. Nunca mais me esqueço disto porque num dos dias 21 de Março da minha infância, eu e os meus colegas de escola plantámos uma árvore.

Apesar de a Primavera estar um pouco tímida, e segundo consta assim se manterá até meados de Abril, estou feliz por termos chegado a esta época. É a minha época preferida, tirando a parte das maleitas que me traz, como por exemplo as minhas alergias. Ainda assim, gosto bastante da Primavera. É a minha estação, nasci nesta estação e identifico-me muito com ela. É a época de começarem a desabrochar as flores, é a época do renascimento. É assim que me sinto: a renascer

Este ano é o ano da mudança, pelo menos para mim. Por isso a chegada desta estação começou a dar-me alguma força para mudar. Depois de muitos pontapés, de muitos sapos engolidos ao longo do ano de 2012, decidi que este ano tudo isso vai mudar. E está a mudar. As pessoas reparam, algumas gostam, outras afastam-se.

"Se queres ver os teus verdadeiros inimigos, dá uma festa. Se queres ver os teus verdadeiros amigos, fica doente." (Anónimo)

10 de março de 2013

Será que isto vai ser sempre assim?

Sabemos que o mundo está do avesso quando a nossa própria família não tem noção dos limites e toma atitudes que nos prejudicam.

Dou graças a Deus por me ir casar, porque de facto é por causa do meu casamento que as pessoas se andam a revelar e assim já sei com quem posso contar e com quem não posso.

Em 26 anos de existência esta foi a minha primeira desilusão familiar. Esperemos que fique por aqui.

25 de fevereiro de 2013

Da ausência de palavras...

Não tenho escrito muito, é verdade. Não me apetece e para ser sincera não tenho tido muito tempo. Mas na verdade as coisas continuam na mesma. Uns dias parece que melhoram, mas logo de seguida vejo que não passou de mais uma ilusão. Se arrependimento matasse eu já não estaria cá. 

Começo a acreditar no que o povo diz: "as pessoas não mudam, revelam-se". Isto é um facto. E eu estou a aprender isto da pior maneira. Só me resta deixar que as coisas se resolvam por elas. Se não se resolverem há-de chegar a altura do corte final. Ainda não estamos nessa altura, mas tenho a certeza que pelo andar da carruagem a coisa vai-se dar, e não há-de faltar muito. 

O tom deste blog tem andado meio depressivo, eu sei, mas na verdade é assim que me sinto. E este espaço é o meu espaço, o meu espelho. Escrever faz-me sentir melhor, porque começo a verbalizar aquilo que sinto, ainda que o faça para o nada e para ninguém. Mas só o facto de escrever alivia-me. 

Perdoem-me a ausência, mas prometo que vou animar as coisas um bocadinho por aqui! 

1 de fevereiro de 2013

Esgotamento de palavras e de emoções

Como tenho vindo a falar, há coisas que já não valem a pena, não valem o esforço e não valem as lágrimas. Já chorei, já gritei, já discuti, mas agora não. Agora o meu discurso esgotou-se. As minhas palavras acabaram. Agora é só "olá", "adeus" e pouco mais...Agora preciso de me soltar, de me "desamarrar", de não me chatear com coisas que antes me molestavam. As minhas emoções precisam de ser repostas, precisam de um zen mode que em tempos estava difícil de alcançar. Vou começar a tratar disto.

De facto, certas e determinadas emoções são difíceis de largar, mas não são impossíveis. É trabalhar esse aspecto e deixar o universo dar-lhes o devido rumo. Cada vez mais estou a pensar em mim e nos meus. Cada vez mais me estou a desapegar do que me andava a fazer mal. Tomei decisões erradas que não podem voltar atrás? Sim. Mas isso agora não me interessa. Sou uma pessoa de palavra, não volto atrás nas minhas decisões, por mais que isso me custe e por mais que esteja a ser injusta comigo mesma. Simplesmente não volto. Mas confio no universo para me ajudar a suportar a má decisão que tomei. às vezes são as más decisões que trazem ao de cima tudo aquilo que precisamos de ver mas estamos muito cegos para conseguir alcançar.

What goes around comes around e isso está mesmo a acontecer, é impressionante. Tudo aquilo que me têm feito, estão a ter em dobro. Eu nunca o desejei, mas alguém superior e que comanda "o jogo" deve ter  achado que eu estava a sofrer grandes injustiças. 

heart less 

27 de janeiro de 2013

Os karmas e as oportunidades

Hoje foi um dia especial. Hoje venci uma limitação: estar numa festa e não conhecer ninguém a não ser os anfitriões. Em tempos tinha pavor e estremecia em situações destas. Muitas vezes não comparecia quando me convidavam, dizia que não podia e esquivava-me, só para não ter que enfrentar este meu pavor. Quando não conheço as pessoas sinto-me insegura e não consigo evitar, fico extremamente nervosa/ansiosa. Mas hoje não. Hoje correu bem. Meti na cabeça que não me posso fechar e não me posso limitar ao meu mundo, tenho que abrir o coração. 

Para além disto, hoje foi um passo importante. A anfitriã desta festa foi a minha amiga T. É minha amiga recente, mas não menos importante que os outros amigos que tenho. Aliás, considero-a mesmo muito mais importante que muitos outros com quem me dou mais frequentemente. A T. sabe mais da minha vida do que a maior parte dos meus amigos. Não tínhamos vida social juntas, no entanto a T. abriu-me a porta da sua vida social para me incluir. Hoje participei num momento importante da vida da T. e estou muito feliz. Feliz por causa da ocasião e feliz porque a T. me permitiu participar deste momento. Estou feliz porque começo a perceber que há pessoas que gostam de mim genuinamente. Estou feliz porque começo a não dar importância a quem eu sempre valorizei mas nunca me valorizou.

A vida dá-me estas oportunidades e eu não as posso desperdiçar. Tenho a certeza que as pessoas são colocadas na nossa vida por uma razão e nunca ao acaso. A T. é esse exemplo, ela compreende-me como só ela sabe e poucas palavras conseguem expressar aquilo que ela representa para mim. No entanto, ela sabe disto. Ou pelo menos eu espero que saiba. 

Quero continuar a partilhar estes momentos contigo, T. Obrigada.*

22 de janeiro de 2013

A auto-estima

A minha auto-estima está basicamente no fundo do poço. Não gosto de me ver ao espelho, não gosto da roupa que tenho e muito menos gosto de me ver com ela. Não tenho vontade de me arranjar, não me apetece sair à noite, não me sinto bem comigo. Não sou eu. Esta não sou eu. Deveria vestir-me melhor para vir trabalhar e não consigo, não me apetece e acho sempre que não vale a pena porque estou fechada num gabinete. Mas depois saio e sinto-me mal, mesmo mal. Não gosto de me ver. Acho sempre que toda a gente comenta que estou horrível, que estou mal arranjada, que não me cuido. Hoje disseram-me: "não gostei muito de a ver ontem, está com um ar abatido, o seu cabelo está enorme, sem forma...Está estranha..." E pronto, a pouca auto-estima caiu por terra e agora estou assim. 

Podia ir comprar roupa? Podia, se tivesse mais dinheiro. Se tenho falta de roupa? Não, tenho é roupa que não devia ter comprado. 

7 de janeiro de 2013

Há coisas...

...Que me ultrapassam. A mim e a todos. A certeza de que estamos neste mundo apenas por breves instantes é uma coisa que me dilacera por dentro, assim como a fragilidade da nossa saúde e acima de tudo da nossa vida. Não sei se acredito no destino, mas acredito que as coisas não acontecem por acaso. Por vezes não são justas, que não são, mas aconteceram porque tinham que acontecer. Mais cedo ou mais tarde acho que ficamos a saber qual a razão, mas enquanto não sabemos permanecemos na angústia, num purgatório sem fim que nos esmaga o coração.

1 de janeiro de 2013

Aqueles momentos em que fazemos a lista "a-não-fazer-no-próximo-ano" e vemos que repetimos meia dúzia deles...

Significa que não andamos a aprender com os erros. Eu, claro, aqui me confesso, sou uma dessas pessoas. Mas este ano será diferente. Eu sinto isso. Eu vou mudar, as pessoas à minha volta vão sentir, mas eu não quero saber. Não vou compactuar mais com este silêncio que me sufoca e que me aflige. Vou fugir...Toda a gente sabe onde me encontrar. Quem me quiser encontrar sabe onde estou, e isso basta-me. Se não me vierem procurar é porque também não valem a pena. 

Este ano é para mim. É meu. Ninguém me vai impedir de perseguir os meus sonhos e de conquistar tudo aquilo que está a vir para mim, porque eu sei que se avizinham coisas boas. Vou criar uma "bolha" à minha volta para me proteger de todas as energias negativas.

A vida encarrega-se de nos mostrar várias hipóteses, cabe-me a mim decidir qual o melhor caminho a seguir. Tenho a certeza que estou a escolher o caminho certo. Tenho a certeza que desvincular-me de certos dogmas me ajudará a libertar alguns karmas. Acabou-se o "parece mal", acabaram-se as obrigações. As prioridades: eu, R. e família. O resto, não passa disso mesmo, resto. Cada um lhe dará a conotação que melhor entender.

Adeus ano velho, vida velha, hábitos velhos. Bem vindo tão desejado 2013. Que sejas o ano de viragem que necessito para seguir em frente.