Por mais que não acreditemos, a verdade é esta: a vida acontece-nos e nada podemos fazer contra isso. Como já disse num outro post, as pessoas aparecem na nossa vida por alguma razão. Umas más, outras boas, mas há sempre uma razão para conhecermos aquela pessoa. Às vezes as coisas correm bem, mantemos contacto. Outras vezes nem por isso e desligamos.
É verdade que nem sempre tenho cruzado com as melhores pessoas, e são raras aquelas com quem me cruzei "por acaso" e que mantive contacto. Essas raridades existem na minha vida. Não foram forçadas a cruzarem-se no meu caminho, mas cruzaram-se. E eu agradeço a Deus por isso. Se por um lado venho desabafar sobre as amizades com quem não tenho tido sorte, por outro também tenho que agradecer às que estão na minha vida "por acaso" mas que se mantêm pelas melhores razões.
É bom saber que existe neste mundo quem entenda a minha cabeça confusa.
Depois de saber que o motorista deste "senhor" ganha 70 mil Euros ao ano (WTF), a cereja no topo do bolo é mesmo uma Licenciatura em Ciência Política feita num ano. Tudo feito a partir de equivalências de competências (?) profissionais, o que, segundo a lei, não deve ultrapassar 10% do curso INTEIRO. Ok, não deve mas pode. Ou só para alguns é que pode.
De facto não há nada neste governo que seja bom e puro, é tudo podre! Um tira a Licenciatura a um domingo, outro tira a Licenciatura num ano...
Sempre fui daquelas pessoas que gosta de toda a gente à primeira impressão. Não sei, gosto de me dar com pessoas, gosto de comunicar, partilhar experiências. Assim que me identifico com uma pessoa dou muito de mim...dou tanto que às vezes eu própria estranho. Mas não dou para receber algo em troca...Dou porque sou mesmo assim, gosto de dar, gosto de agradar. No entanto, também sei que nas amizades existem dois lados, não apenas um. Não posso ser sempre eu a dar...
Gosto de me sentir querida pelas outras pessoas, e isso muitas vezes não acontece. Gosto que as pessoas demonstrem que têm saudades minhas, que querem estar comigo porque sou uma pessoa agradável. Mas às vezes parece que se torna uma obrigação estarem comigo e já não estão de boa vontade. Este é um episódio recorrente na minha vida.
Tenho amigos e amigas de infância? Claro que sim e adoro-os de coração! Estou com eles com frequência? Não tanto quanto gostaria...Porquê? Não sei...Mas sei que tenho mais tempo para as pessoas com quem não devo estar...Complicado? Muito. Mas parece que eu sinto que há amigos que estão garantidos e outros que não estão. E os que não estão garantidos eu quero fazer com que estejam. Não sou eu que tenho que fazer essa escolha, não é? As coisas acontecem por si só e eu não tenho voto na matéria. Angustia-me eu ter este tipo de discurso e fazer exactamente o contrário...Mas não estou mesmo a conseguir "despegar-me" disto!
Não sei se acreditam em karmas, mas eu acredito. Deparo-me sempre com o mesmo tipo de pessoas ao longo da minha vida, sofro sempre, caio sempre e nunca aprendo. Sei que isto me acontece por alguma razão, mas não sei qual. Sei que não é por acaso que estas pessoas me aparecem na vida, que eu tenho que aprender alguma coisa com isto, que tenho que resolver isto de alguma maneira mas não estou a conseguir decifrar o que é.
Preciso seriamente de estar sozinha, só comigo, reflectir e esperar que o Universo me traga aquilo que eu preciso e que afaste de mim tudo aquilo que me faz mal...
Quem me conhece sabe que não gosto de arriscar. Apesar de ser impulsiva, nunca arrisco muito. Mas hoje arrisquei e esta atitude poderá levar-me a mudar de rumo a nível profissional. Vamos ver no que dá. Seja qual for a resposta, sei que vai ser difícil tomar uma decisão no final.
As mudanças são sempre assustadoras para mim, mas se for para melhor porque não arriscar?
Sinceramente há coisas que não percebo. Prometer algo que não pode cumprir, ou dizer-se que se pode fazer uma coisa que não se pode fazer já é mau. Mas pior é dizer-se que sim e depois mandar "outro" dizer que não, não assumindo qualquer responsabilidade.
Claro que aqui o "outro" sou eu e claro que a má da fita também fui eu. Não me importo de ser a má da fita, às vezes tenho mesmo que o ser pela posição que tenho no trabalho, mas bolas, não me lixem! Se afirmaram uma coisa não me podem dizer a mim para infirmar! Pior do que isso, não me podem mandar fazer isso sem eu saber o que já foi dito por trás! É que assim ao menos eu já estava a contar!
Olhem, é o chamado "fazer o dirty job dos outros"!