O meu coração está ocupado, e bem ocupado. O meu coração está ocupado há quase 6 anos e estará para sempre. O R. é a minha metade, é com ele que quero passar o resto da minha vida. Eu e o R. vivemos juntos há 1 ano e poucos meses. No início não foi fácil adaptar rotinas e feitios, mas se me perguntarem se gostaria de viver doutra forma a minha resposta é não. Não imagino viver doutra forma senão a forma que vivo agora. Com ele e na nossa casa, no nosso ninho, no nosso canto. Pensamos casar, mas não agora. Pensamos em filhos, mas também não para já. A vida não está fácil, e consideramos que somos ainda muito novos para trazer uma criança ao mundo. No entanto, a sociedade dos nossos dias impõe-nos isso. Se já vivemos juntos então mandem já vir a criança. Muita gente nos pergunta: "então e agora só falta mandar vir a cegonha, não é?"..."Não querem filhos agora? Porquê? Já têm casa, vivem juntos..." (grrrrrrrrrrrrrrrrr) Ahm, pois, queremos viver só os dois, por enquanto. Temos muito para viver, muito para viajar e muito para crescer. Muitas vezes pergunto-me a mim (e a ele também), se a decisão de não ter filhos agora me torna uma pessoa desprezível e egoísta, porque de facto não estou preparada para abdicar das minhas prioridades e dos meus objectivos para ter como única prioridade um filho. Ele responde-me que não acha que somos egoístas. Responde que há tempo para tudo, e nosso tempo há-de chegar, e quando percebermos que de facto precisamos de um filho, aí sim damos andamento à coisa.
Até lá, ficamos contentes com os "sobrinhos" que vão nascendo e crescendo, como a E. e o R. que nos dão muitas alegrias, muitos momentos bem passados e não dão trabalho nenhum! Amo-os do coração!
Por enquanto, eu e o R. queremos ser só dois, ou melhor só um (uma alma e dois corpos). O R. é a minha metade, e eu sei que sou a metade dele. Vivemos bem assim.
Amo-te bularoto <3
1 comentário:
Concordo plenamente contigo, tratamos a Mia como uma filha já... Amo-te!
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