Estas duas palavras têm-me acompanhado ao longo de muitos anos. Não porque seja eu a praticá-las, mas porque muitas das pessoas que me rodeiam as praticam.
Entristece-me que sejam necessárias várias mentiras para se chegar onde quer, para se alcançar todos os objectivos. Para mim, a mentira não passa de um mau (péssimo!) meio para atingir um determinado fim. Chama-se a isto jogo sujo, e com isto eu não lido. Não fui educada para compactuar com mentiras e omissões, muito menos para as praticar para atingir tudo aquilo que quero. O que tenho atingi com muito esforço, trabalho e dedicação, e o que quero sei que também irei alcançar desta forma.
A mentira enoja-me, assim como a prepotência.
A prepotência é uma coisa atroz, que me enjoa e dá dores de cabeça. O simples facto de toda a gente se achar a "última bolacha do pacote", como diz a minha amiga T., irrita-me. Sei que não somos todos iguais, e que uns têm mais oportunidades, capacidades e facilidades que outros. Mas daí a acharem-se o supra-sumo calma lá! Adoro quando vêm com as teorias de que "ah eu faço isto, faço aquilo, fiz isto, fiz aquilo..." quando eu sei que isso não é verdade, não passa de "show off" para as outras pessoas, para se terem uns aos outros em boa conta. A bem da verdade, eu sei que essas pessoas sofrem de uma insegurança tremenda e muitas das vezes, aquilo que dizem que fazem e que acontecem, não são eles que fazem e que acontecem, são outros invisíveis que fazem por eles e que, independentemente das capacidades que os invisíveis têm, são "as últimas bolachas do pacote" que levam os louros. Mas e quando é para o mal? Ah, quando é para o mal...aí os invisíveis vêm à tona, porque foram eles que fizeram o mau trabalho, a culpa foi toda deles, e "as últimas bolachas do pacote" descartam-se das culpas, arranjando mil e uma justificações para o que aconteceu, sem que nada os atinja a eles de alguma forma.
E pronto, é isto.
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